sábado, 14 de março de 2009

É...

"Ninguém tá escutando o que você quer dizer. Ninguém tá te dizendo o que quer escutar. Ninguém tá explicando o que você quer entender. Ninguém tá entendendo o que você quer explicar."

domingo, 19 de outubro de 2008

666

Sexto dia o ser humano foi criado. Numerologia diz que 6 éo número imperfeito, e
que 3 é o número da confirmação. Então, nessa lógica, trêz vezes o seis, é a
confirmação da imperfeição. O homem.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Namorado

Se você está à procura de um namorado, um namorado é o máximo que você consegue.Um namorado é uma coisa genérica, um Zé Ruela que te dá um pouco de segurança, aplaca sua carência e alivia sua necessidade de sexo. Um namorado é um homem cujo nome só serve para não confundi-lo com outros. Um namorado é o cara que um belo dia você vai olhar e pensar consigo mesma: "Porque eu estou com ele?".

Genial :)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sentimental

Ponho-me a escrever teu nome
com letras de macarrão.
No prato, a
sopa esfria, cheia de escamas,
e debruçados na mesa todos contemplam
este romântico trabalho.

Desgraçadamente falta uma letra;
uma
letra somente
para acabar teu nome!

- Está sonhando? Olha que a sopa
esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências um cartaz
amarelo:
“Neste país é proibido sonhar”.


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das Crianças

Não, não vim aqui desejar um "feliz dia das crianças" e ser educadinho. Vim é descer o verbo nessa data inútil!
Além de cair em um domingo, é incrível como todos deixam de ser criança nesse dia. como? o ano inteiro os pais dizem que você não pode fazer isso ou aquilo porque você ainda é muito jovem ou é simplesmente uma criança. Porém, no dia 12, você vira adulto! não ganha presente. "Você já está muito grandinho".
Agora me digam, senhoras e senhores(me empolgei bjs hahuhua)! Alguém leva mesmo essa data à sério? Eu, não.
Como diz meu subnick no msn, chamar de criança é mole, dar presente que é bom... nada!
Tenham um bom dia.

Ps.: Tem uma pessoa na minha rua que está levando a data a sério. estou sendo obrigado a ouvir TODAS as músicas de Xuxa só para baixinhos o dia inteiro.

Coisas para não se fazer antes de morrer

Hoje li a atual edição da Veja(sim, eu leio a Veja. taquem pedras *polêmico* huuhahua) e encontrei uma matéria deveras interessante ao meu ver. O nome desta, intitula esse post.
Achei divertido, mas algumas coisas eu realmente não estavam na minha lista imaginária de coisas para se fazer antes de morrer.
Bem, fiquem com a matéria.

Curtir a vida nunca exigiu tanto esforço. Desde que Dave Freeman e Neil
Teplica publicaram o livro Cem Coisas para Fazer Antes de Morrer, em 1999,
listas do tipo vêm criando um sem-fim de obrigações a ser cumpridas antes que
soe a hora final. Tem até uma lista dos cinqüenta peixes a ser pescados. Freeman
morreu em agosto, de acidente (aos 47 anos e tendo completado metade da lista),
mas legou a permanente sensação de que sempre falta fazer alguma coisa
importante. Para amenizarem a frustração, três livros recentes listam o que não
fazer antes de morrer. Os títulos, claro, não variam muito: 101 Coisas para Não
Fazer Antes de Morrer, do americano Robert Harris, Não Ligo a Mínima – 101
Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Richard Wilson, e Cai Fora! 103
Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Sam Jordison. "Eu, que ainda
não cheguei aos 40 anos, vi as listas do que fazer e tive a sensação de que
nunca iria conseguir. Primeiro fiquei meio deprimido. Depois percebi que era
ridículo e decidi livrar as pessoas desse tipo de opressão", brinca Jordison,
que é crítico literário do jornal The Guardian. Resumindo, não se mate se você
não conseguir:

Visitar o Taj Mahal — Conhecer o mausoléu transformado
em declaração póstuma de amor é item obrigatório dos viajantes aventureiros.
Atente-se para o fato de que o monumento é cercado de Índia por todos os lados:
o rio cheira mal, o calor é insuportável, mendigos imploram por trocados e,
acima de tudo, há turistas demais. Todos, sem exceção, tirando fotos que serão
versões pioradas das imagens dos cartões-postais e guias de turismo. "Eu estive
no Taj Mahal e acho que acontece o mesmo que com as pirâmides do Egito e com
Machu Picchu: já vimos tanto na televisão e em fotos que, ao vivo, não são tão
bonitos. Também dizem que é incrível mergulhar nas Maldivas, mas eu nem sei
nadar. E aposto que muitas daquelas cenas eu vi em Procurando Nemo", disse
Wilson a VEJA.

Conhecer vinho – Algumas pessoas nasceram no terreiro,
outras no terroir. É possível, com grande esforço, fazer a transposição de um
para o outro. Se não tiver jeito para a coisa, faça como todo mundo e escolha o
vinho pelo preço. Saiba que a lei da oferta e da procura funciona: os mais caros
são os melhores e os menos caros são os não tão bons.

Aprender outra língua – Grego antigo, alemão moderno, mandarim? Quem já fala no mínimo outros três
idiomas pode se dispensar da obrigação. A regra só não serve para mulheres
solteiras que querem usar o método de aprender italiano, na Itália, usando o
universal e comprovado método de namorar um local.

Ler Guerra e Paz – Ou Ulisses, ou a Ilíada. São
obras-primas da literatura, é verdade. Mas ninguém é obrigado a ler suas
centenas de páginas se não aproveitar de verdade. Em resumo: não acabe um livro
de que você não gosta. Leia outra coisa.

Completar uma maratona – Não basta
caminhar na esteira, correr no parque, gastar o calçadão? Para os obcecados por
saúde, quem nunca correu 42 quilômetros, como o soldado grego Feidípedes (que
morreu depois de completar o trajeto entre Maratona e Atenas), é um sedentário
comedor de pipoca na frente da televisão. Se der muita vontade, deite e espere
passar.

Pôr em prática o Kama Sutra – Ou fazer sexo na praia. Ou
no avião. Sexo é prazer, não competição. "Desde quando contorção corporal é
coisa erótica?", pergunta Jordison em seu livro. Sem o peso da obrigatoriedade,
quem sabe surjam umas idéias.

Assistir a Boca Juniors e River Plate no Bombonera, em Buenos Aires – Ou ao Fla-Flu no Maracanã, a Corinthians e
Palmeiras no Pacaembu (quando o Timão sair da segunda divisão). Quem torce por
algum dos times já foi. Quem não torce ficará impressionado por não mais que
quinze minutos. E ainda restarão 75 – de péssima comida e banheiros muito, muito
sujos.

Pular de pára-quedas – Ou fazer bungee jumping. Ou, radicalismo dos
radicalismos, praticar o "zorbing", assustadora modalidade em que o praticante é
colocado em uma bola gigante, muitas vezes cheia de água, que rola morro abaixo.
"Nunca tinha ouvido falar nisso até ler as listas do que fazer. Se você é
viciado em adrenalina, faz sentido. Eu sofri um acidente de carro e posso dizer
que a sensação é a mesma. Taquicardia, frio e tremedeira. É muito desagradável",
descreve Jordison.

Ir a uma praia de nudismo – Além de correr o risco de
sofrer queimaduras em áreas nunca dantes bronzeadas, você se sentirá inferior
diante de corpos mais bonitos ou constrangido por outros nem tanto. E passará o
dia sendo examinado por estranhos.

Ficar rico – Se não ficou até agora...

Nadar com golfinhos – Esta é a forma mais cara de entrar
em contato com a natureza que já inventaram.

Tentar aparecer na televisão – Segundo um dos autores,
você não gostaria de passar por um dos tolos que você na tevê querendo aparecer
na tevê, não?

Assistir a uma corrida de Formula 1 em Mônaco – Além de um
barulho infernal, os carros passam rápidos demais, não dá para saber quem está
em qual colocação, é impossível ver a maior parte da pista, o ar fica cheirando
a gasolina e os preços são extorsivos.

Tocar em um tigre – "Eu sigo três regras: se uma coisa
demanda muito tempo, muito dinheiro ou é perigosa demais, eu evito", disse o
produtor de televisão inglês Richard Wilson, autor de Não ligo a mínima - 101
coisas para não fazer antes de morrer.

Passar a virada do ano em Times Square, em NY – Entre
outras coisas faz muito frio, o tempo todo alguém faz uma piadinha sem graça,
todas as ruas em volta estão fechadas por causa da passagem das autoridades e
você percebe que ficou preso no meio de 500.000 pessoas. Depois de um bom tempo
de pé, você precisa de um banheiro.

Viagens pouco recomendadas: Pamplona, para participar da
corrida de touros; nadar no Canal da Mancha; ir à Ilha de Páscoa"Um amigo foi à
Ilha de Páscoa, que é realmente longe, principalmente para quem sai da Europa.
Lá, você vê as estátuas - que são realmente incríveis - , mas aí você percebe
que gastou apenas 10 minutos e agora está preso em uma ilha no meio do Oceano
Pacífico e não há nada mais para fazer. Meu amigo disse que viu muita gente
tentando adiantar o vôo porque havia feito reserva para ficar ali por mais uma
semana", contou Jordison.

Entrar no Guiness, garantir um lugar na história, conseguir que uma
espécie (ou uma estrela) seja registrada com o seu nome, ser totalmente sincero
com o seu cônjuge –
Todas coisas impossíveis de ser realizadas, pense
bem.

Comer (ou tomar) coisas esdrúxulas em recipientes
inadequados
– Por exemplo o peixe fugu (o baicu venenoso servido como
iguaria fina em sashimi no Japão), comer hákarl ("tubarão podre", prato da
Islândia), tomar champanhe num sapato de salto, tomar o caríssimo café Kopi
Luwak (as sementes são digeridas e excretadas por um espécie de gambá (da
Indonésia) antes de serem processadas.

Confesso que queria ficar rico, pôr em prática o Kama Sutra, conhecer todo o tipo de vinho e garantir meu nome na história, mas depois dessa... sosseguei XD.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Comofas?

Como assim nunca mais postei?! T-T gente! isso não pode acontecer *drama*.
Pois é... preguiça bate e eu não posto nada mesmo *-*'. mas não morri. tenho dito.

Bom, minha gente :D... vou colar aqui um textinho que li no Teletube e concordo totalmente. além de me render boas risadas(oe!).
Beijin :*

Quem aqui adora clichês?
eu não
Acho incrível quem vem pedir alguma coisa dizendo: Eu podia estar matando, eu podia estar roubando, mas estou aqui pedindo. COMO ASSIM? Você NÃO podia estar matando ou roubando, quem lhe disse que isso pode ser feito? Outra coisa: quer dizer que esse agpra é seu parâmetro? Então posso ir estuprar alguém e falar: olha, eu podia estar roubando ou te matando, mas não vou fazer isso, vou somente transar com você, vai, eu sou bonito. Até podia, mas ninguém quer encarar processo, não é mesmo, minha gente?
Outra coisa que me irrita é quando alguém diz: Se eu te falar uma coisa você fica bravo? Isso JÁ deixa qualquer um bravo, faça-me o favor. Se tem uma coisa pior que ouvir o que não quer, é ficar curioso pra, depois do suspense ainda ouvir algo desagradável. E outra coisa, como vou saber se vou ficar bravo ou não? Eu não sei do que se trata, pombas.
Quem pede “desculpas” por falar algo também não merece atenção. “ai desculpa mas você não ficou bem assim”. Desculpa por quê? Se for pra pedir desculpa, não fala, ninguém é obrigado a ser sincero toda hora. E mesmo que fôssemos obrigados, ninguém seria.
Já foi comentado anteriormente, mas não com a devida atenção: visitas que fazem cu doce. É o tipo de visita que traz os filhos pra sua casa sem avisar, e ainda avisa pra eles: meninos, não comam muito, hoje a gente vai comer na casa dos outros. Daí chega lá, senta, e quando oferece-se alguma coisa pra comer, sempre responde: “ai, não quero comer nada não, a gente comeu antes de sair de casa”. Mas tá. Somos educados. A mãe sempre manda um coitado do filho sair pra comprar uma Coca-Cola 2 litros e algumas coisas pra completar a mesa. Nela, sempre tem que ter haver conversas como: “ai, me passa essa receita de quitanda pra mim, a minha fica murcha depois que sai do forno, menina, imagina só”. Mas voltando à fome, ainda há um certo ritual. “Ai, não tô com fome, falei que não precisava, vou só provar um pedacinho desse bolo AIII CHEGA TA GRANDE RS NAO VO CONSEGUI COMER RS?”. Daí come um pedaço. É a hora de usar o elogio como pretexto pra mais um naco: “ai, esse bolo tá tão bom que vou pegar mais um pedaço, e olha que não to com fome!”. Eu não quero saber se você tá com fome não, raios. Em meio às conversas, vai-se arrancando pedaço por pedaço, até que sobra algo como 25% do que tinha. No fim, tem que haver o fechamento com chave de ouro: “Nossa, eu não to com nenhuma fome, QUE PECADO deixar esse pedaço aí sobrando rsrsrs. Gente, que pecado, ninguém vai pegar? Ai então vou pegar rs”. 2 litros de Coca a menos e alguns kilos de comida a menos na despensa, a visita dá-se por satisfeita e vai embora. Busca o filho que já tá brincando com um monte de brinquedo espalhado no chão (ninguém vai catar).
O mais novo clichê: citar a frase “ai, eu sei que é clichê mas vou falar”.